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sábado, 10 de dezembro de 2011

Eleitor deve avaliar 'custo-benefício' da divisão do Pará, diz Lewandowski

Presidente do TSE afirmou que momento econômico deve ser considerado.
Neste domingo, paraenses vão às urnas decidir sobre divisão do estado.

Presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, durante sessão do TSE que julgou registro nacional do PSD (Foto: Carlos Humberto/ASICS/TSE)
Presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, em
julgamento no mês de setembro (Foto: Carlos
Humberto/ASICS/TSE)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou ao G1 que a população paraense precisa considerar o momento econômico do país ao decidir se optará pela divisão do estado em três.

Neste domingo (11), cerca de 5 milhões de eleitores vão às urnas no Pará responder se querem ou não a divisão do estado para a criação de mais duas novas unidades da federação: Tapajós e Carajás.

Ao ser perguntado sobre a relevância do impacto econômico para a divisão, o presidente do TSE destacou que o Tocantins, desmembrado de Goiás em 1988, é uma experiência "bem-sucedida" de fracionamento territorial. Ele destaca, no entanto, que a população paraense tem que "sopesar a relação custo-benefício" em razão da crise financeira internacional.

"O caso do Tocantins é uma experiência bem-sucedida. Está se desenvolvendo bem, progredindo. Isso mostra que é possível, sem prejuízo para o todo, a divisão do país em mais estados, considerando, por exemplo, que temos regiões em que os serviços públicos não chegam. No entanto, a grande pergunta que se coloca é se é oportuna a divisão nesse momento, tendo em conta a crise mundial econômica que se vive e que pode chegar ao país. A criação de novos estados envolve gastos da União, que terá de contribuir para que os novos estados dêem os primeiros passos com sucesso", avaliou Lewandowski.